domingo, 23 de dezembro de 2012

Mensagem de Boas Festas!

Quero deixar aqui os sinceros sentimentos de um fim de ano mágico, com um Natal e Ano Novo de muita festa e grandes realizações em 2013. Que o ano mude, mas que as coisas não permaneçam iguais!

Boas Festas!




terça-feira, 6 de novembro de 2012

Bora aprender sobre nosso estado, jogando?


zondle - games to support learning

O Aprendizado no Século 21

O hipertexto a seguir é uma obra compartilhada pela Professora Sandra Osik e pelo Professor Tiago Rosa(eu), realizado no Curso Proinfo Integrado. É mais uma ferramenta que vem somar ao nosso dia a dia em sala e nossa didática, pois enriquece nossa prática!

Hipertexto O Aprendizado no Século 21

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Construindo Mapas Conceituais

Nossos mapas conceituais foram construídos em sala, respeitando o momento de construção das crianças...








quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Apresentação das Pesquisas

As crianças pesquisaram sobre as 5 Regiões Rurais de Joinville e apresentaram na manhã, para toda a turma.



quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Descaso na Educação Municipal de Joinville


Segue abaixo uma reportagem do Jornal A Notícia (03.10.2012) sobre agressões que ocorrem dentro do transporte escolar das crianças moradoras na maior obra do PAC Habitação em Santa Catarina, os Residenciais Trentino I e II.

 Um morador de apenas seis anos do Residencial Trentino 2, em Joinville, não embarca mais no ônibus escolar sem a presença da mãe. E, na volta, ela está na calçada, esperando pelo pequeno. Não é apenas um cuidado comum com uma criança. É que o medo tomou conta do menino desde a quinta-feira passada, quando ele conta ter sido agredido dentro do ônibus, na volta da escola.
O aluno afirmou à mãe que um garoto segurou seu braço e outro, sua perna. Levou um chute no rosto e perdeu um dente de leite. As mães do residencial estão preocupadas com a violência e pedem monitoras para acompanhar as crianças.
A diarista Vilma Maria Mendes, 32 anos, e a manicure Mônica Cavalcanti Bezerra, 30, diariamente se dispõem a orientar as 250 crianças dos Trentinos 1 e 2, inaugurado neste ano no bairro Boeh- merwald para reduzir a fila da Habitação na cidade.
As crianças estudam na Escola Municipal Pauline Parucker, que tem a extensão na Faculdade Assessoritec – onde os alunos do residencial estudam. Todos os dias, quatro ônibus escolares as levam e buscam da escola.

— O problema é que não tem monitoras. Na ida, ajudamos a colocar as crianças no ônibus. Separamos todas. Na volta, fica tudo misturado. As crianças grandes estão ameaçando as menores. Tem agressão mesmo —, explicou Vilma, que tem duas filhas que usam o transporte escolar.

A filha de Mônica está com medo de ir para a escola.

— Depois que ela viu o outro menino perder o dente, ficou assustada. Coloco minhas duas meninas juntas no ônibus, para se sentirem mais seguras —, revelou.

A mãe do menino agredido acredita que é responsabilidade da escola municipal manter a segurança dos alunos. Ela afirma não ter conversado com os pais das crianças agressoras. Mas espera que a situação seja resolvida.
Desde julho a situação está incontrolável, afirmaram as mães. Nos dois primeiros meses, Vilma e Mônica trataram de orientar as crianças na subida do ônibus.

— Depois, a escola mandou uma monitora. Mas ela só coloca eles no veículo, não vai junto —, observou Vilma.

Depois de 30 dias, a monitora deixou de aparecer. Terça-feira, após reclamações de pais, ela voltou a ajudar no embarque.
Na volta para casa, apenas um dos quatro ônibus chegou ao residencial com um professor assumindo o papel de monitor. Ele não quis se identificar, mas disse que acompanhará as crianças. Em outro ônibus, que chegou sem auxílio de monitor, o motorista confirmou que a situação é crítica.
Ele disse que chega a parar o ônibus no meio do caminho para conter o ânimo das crianças.

— Elas destroem tudo dentro do ônibus. Até sobem no bagageiro. Entendo que são crianças, mas como posso dirigir e controlá-las —, desabafou o motorista, que também preferiu não revelar a identidade.


terça-feira, 2 de outubro de 2012

Desafios da Linguagem no Século XXI

Olá galera!

Segue uma entrevista show de bola com Pedro Demo, abordando os desafios da linguagem no século XXI.

Pedro Demo é professor do departamento de Sociologia da Universidade de Brasília (UnB). PhD em Sociologia pela Universidade de Saarbrücken, Alemanha, e pós-doutor pela University of California at Los Angeles (UCLA), possui 76 livros publicados, envolvendo Sociologia e Educação. No mês passado esteve em Curitiba para uma palestra promovida pela Faculdade Opet, e conversou com o Nota 10.

 O tema de sua palestra é “Os desafios da linguagem do século XXI para a aprendizagem na escola”. Quais são os maiores desafios que professores e alunos enfrentam, envolvendo essa linguagem?

A escola está distante dos desafios do século XX. O fato é que quando as crianças de hoje forem para o mercado, elas terão de usar computadores, e a escola não usa. Algumas crianças têm acesso à tecnologia e se desenvolvem de uma maneira diferente - gostam menos ainda da escola porque acham que aprendem melhor na internet. As novas alfabetizações estão entrando em cena, e o Brasil não está dando muita importância a isso – estamos encalhados no processo do ler, escrever e contar. Na escola, a criança escreve porque tem que copiar do quadro. Na internet, escreve porque quer interagir com o mundo. A linguagem do século XXI – tecnologia, internet – permite uma forma de aprendizado diferente. As próprias crianças trocam informações entre si, e a escola está longe disso. Não acho que devemos abraçar isso de qualquer maneira, é preciso ter espírito crítico - mas não tem como ficar distante. A tecnologia vai se implantar aqui “conosco ou sem nosco”.

A linguagem do século XXI envolve apenas a internet?

Geralmente se diz linguagem de computador porque o computador, de certa maneira, é uma convergência. Quando se fala nova mídia, falamos tanto do computador como do celular. Então o que está em jogo é o texto impresso. Primeiro, nós não podemos jogar fora o texto impresso, mas talvez ele vá se tornar um texto menos importante do que os outros. Um bom exemplo de linguagem digital é um bom jogo eletrônico – alguns são considerados como ambientes de boa aprendizagem. O jogador tem que fazer o avatar dele – aquela figura que ele vai incorporar para jogar -, pode mudar regras de jogo, discute com os colegas sobre o que estão jogando. O jogo coloca desafios enormes, e a criança aprende a gostar de desafios. Também há o texto: o jogo vem com um manual de instruções e ela se obriga a ler. Não é que a criança não lê – ela não lê o que o adulto quer que ele leia na escola. Mas quando é do seu interesse, lê sem problema. Isso tem sido chamado de aprendizagem situada – um aprendizado de tal maneira que apareça sempre na vida da criança. Aquilo que ela aprende, quando está mexendo na internet, são coisas da vida. Quando ela vai para a escola não aparece nada. A linguagem que ela usa na escola, quando ela volta para casa ela não vê em lugar nenhum. E aí, onde é que está a escola? A escola parece um mundo estranho. As linguagens, hoje, se tornaram multimodais. Um texto que já tem várias coisas inclusas. Som, imagem, texto, animação, um texto deve ter tudo isso para ser atrativo. As crianças têm que aprender isso. Para você fazer um blog, você tem que ser autor – é uma tecnologia maravilhosa porque puxa a autoria. Você não pode fazer um blog pelo outro, o blog é seu, você tem que redigir, elaborar, se expor, discutir. É muito comum lá fora, como nos Estados Unidos, onde milhares de crianças de sete anos que já são autoras de ficção estilo Harry Potter no blog, e discutem animadamente com outros autores mirins. Quando vão para a escola, essas crianças se aborrecem, porque a escola é devagar.

Então a escola precisa mudar para acompanhar o ritmo dos alunos?

Precisa, e muito. Não que a escola esteja em risco de extinção, não acredito que a escola vai desaparecer. Mas nós temos que restaurar a escola para ela se situar nas habilidades do século XXI, que não aparecem na escola. Aparecem em casa, no computador, na internet, na lan house, mas não na escola. A escola usa a linguagem de Gutenberg, de 600 anos atrás. Então acho que é aí que temos que fazer uma grande mudança. Para mim, essa grande mudança começa com o professor. Temos que cuidar do professor, porque todas essas mudanças só entram bem na escola se entrarem pelo professor – ele é a figura fundamental. Não há como substituir o professor. Ele é a tecnologia das tecnologias, e deve se portar como tal.

Qual é a diferença da interferência da linguagem mais tecnológica para, como o senhor falou, a linguagem de Gutenberg?

Cultura popular. O termo mudou muito, e cultura popular agora é mp3, dvd, televisão, internet. Essa é a linguagem que as crianças querem e precisam. Não exclui texto. Qual é a diferença? O texto, veja bem, é de cima para baixo, da esquerda para a direita, linha por linha, palavra por palavra, tudo arrumadinho. Não é real. A vida real não é arrumadinha, nosso texto que é assim. Nós ficamos quadrados até por causa desses textos que a gente faz. A gente quer pensar tudo seqüencial, mas a criança não é seqüencial. Ela faz sete, oito tarefas ao mesmo tempo – mexe na internet, escuta telefone, escuta música, manda email, recebe email, responde - e ainda acham que na escola ela deve apenas escutar a aula. Elas têm uma cabeça diferente. O texto impresso vai continuar, é o texto ordenado. Mas vai entrar muito mais o texto da imagem, que não é hierárquico, não é centrado, é flexível, é maleável. Ele permite a criação conjunta de algo, inclusive existe um termo interessante para isso que é “re-mix” – todos os textos da internet são re-mix, partem de outros textos. Alguns são quase cópias, outros já são muito bons, como é um texto da wikipedia (que é um texto de enciclopédia do melhor nível).

Qual a sua opinião sobre o internetês?

Assim como é impossível imaginar que exista uma língua única no mundo, também existem as línguas concorrentes. As sociedades não se unificam por língua, mas sim por interesses comuns, por interatividade (como faz a internet por exemplo). A internet usa basicamente o texto em inglês, mas admite outras culturas. Eu não acho errado que a criança que usa a internet invente sua maneira de falar. No fundo, a gramática rígida também é apenas uma maneira de falar. A questão é que pensamos que o português gramaticalmente correto é o único aceitável, e isso é bobagem. Não existe uma única maneira de falar, existem várias. Mas com a liberdade da internet as pessoas cometem abusos. As crianças, às vezes, sequer aprendem bem o português porque só ficam falando o internetês. Acho que eles devem usar cada linguagem isso no ambiente certo – e isso implica também aprender bem o português correto.

O senhor é um grande escritor na área de educação, e tem vários livros publicados. Desses livros qual é o seu preferido?

Posso dizer uma coisa? Eu acho que todos os livros vão envelhecendo, e eu vou deixando todos pelo caminho. Não há livro que resista ao tempo. Mas um dos que eu considero com mais impacto – e não é o que eu prefiro – é o livro sobre a LDB (A Nova LDB: Ranços e Avanços), que chegou a 20 e tantas edições. É um livro que eu não gosto muito, que eu não considero um bom livro, mas... Outros livros que eu gosto mais saíram menos, depende muito das circunstâncias. Eu gosto sobretudo de um livrinho que eu publiquei em 2004, chamado Ser Professor é Cuidar que o Aluno Aprenda. É o ponto que eu queria transmitir a todos os professores: ser professor não é dar aulas, não é instruir, é cuidar que o aluno aprenda. Partir do aluno, da linguagem dele, e cuidar dele, não dar aulas. O professor gosta de dar aula, e os dados sugerem que quanto mais aulas, menos o aluno aprende. O professor não acredita nisso, acha que isso é um grande disparate. Mas é verdade. É melhor dar menos aulas e cuidar que o aluno pesquise, elabore, escreva - aprenda. Aí entra a questão da linguagem de mídia: a língua hoje não é dos gramáticos, é de quem usa a internet. Então a língua vai andar mais, vai ter que se contorcer, vai ser mais maleável.

Então o professor gosta de dar aulas deve mudar esse pensamento?

É um grande desafio: cuidar do professor, arrumar uma pedagogia na qual ele nasça de uma maneira diferente, não seja só vinculado a dar aulas. A pedagogia precisa inventar um professor que já venha com uma cara diferente, não só para dar aulas e que seja tecnologicamente correto. Que mexa com as novas linguagens, que tenha blog, que participe desse mundo – isso é fundamental. Depois, quando ele está na escola, ele precisa ter um reforço constante para aprender. É preciso um curso grande, intensivo, especialização, voltar para a universidade, de maneira que o professor se reconstrua. Um dos desejos que nós temos é de que o professor produza material didático próprio, que ainda é desconhecido no Brasil. Ele tem que ter o material dele, porque a gente só pode dar aula daquilo que produz - essa é a regra lá fora. Quem não produz não pode dar aula, porque vai contar lorota. Não adianta também só criticar o professor, ele é uma grande vítima de todos esses anos de descaso, pedagogias e licenciaturas horríveis, encurtadas cada vez mais, ambientes de trabalho muito ruins, salários horrorosos... Também nós temos que, mais que criticar, cuidar do professor para que ele se coloque a altura da criança. E também, com isso, coloque à altura da criança a escola – sobretudo a escola pública, onde grande parte da população está.

Créditos: http://www.nota10.com.br/noticia-detalhe/_Pedro-Demo-aborda-os-desafios-da-linguagem-no-seculo-XXI

Webquest Joinville Rural

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Olá galera!

Venham embarcar conosco nessa viajem rumo as tecnologias. Faremos uma mistura fina, com educação, e inovação, pois temos uma escola que precisa melhorar.
A realidade é preocupante: uma escola que tem uma organização do século XIX, um professor com uma cabeça do século XX e um aluno antenado, inserido no século XXI, nunca vai falar a mesma "língua".
Vamos arregaçar as mangas e trabalhar com esse objetivo: trazer essa escola e esse professor para a realidade que temos em sala: um aluno que, muitas vezes, está à frente do que temos em nossas mãos...